Recebo muitos e-mails, sobretudo nesta época do ano, pedindo dicas e esclarecimentos acerca dos projetos (ou anteprojetos) para seleção em programas de pós-graduação – sobretudo Mestrado e Doutorado no PPGCCrim da PUCRS, onde leciono.
Em alguns casos são enviados os próprios projetos, com pedido de comentários. Como faço parte das Comissões de Seleção, não posso “orientar” projetos (o que sempre ressalto). O que não impede, contudo, de dar algumas diretrizes.
Bueno. Hoje recebi um e-mail com uma indagação muito comum (e pertinente), e que recebo de vários candidatos ao PPGCCrim. A pergunta era relativa à Revisão da Literatura ou Referencial Teórico e foi elaborada mais ou menos desta forma: “como posso redigir (a Revisão da Literatura ou o Referencial Teórico) sobre o tema/problema que pretendo desenvolver ao longo da pesquisa? Esta não seria exigência de pesquisa já realizada?”
Repito que a questão é muito pertinente.
Logicamente não é o caso do(a) remetente do e-mail, que pelo breve diálogo que travamos via web foi possível perceber que tem claro o objeto de pesquisa e a base teórica, tendo realizado as leituras devidas para elaboração do anteprojeto.
Mas o que creio seja importante frisar é que nenhuma pesquisa inicia do zero. Não se apreende algo sobre um objeto de investigação ao longo do Mestrado (ou Doutorado) e muito menos durante a redação da dissertação.
Em alguns casos são enviados os próprios projetos, com pedido de comentários. Como faço parte das Comissões de Seleção, não posso “orientar” projetos (o que sempre ressalto). O que não impede, contudo, de dar algumas diretrizes.
Bueno. Hoje recebi um e-mail com uma indagação muito comum (e pertinente), e que recebo de vários candidatos ao PPGCCrim. A pergunta era relativa à Revisão da Literatura ou Referencial Teórico e foi elaborada mais ou menos desta forma: “como posso redigir (a Revisão da Literatura ou o Referencial Teórico) sobre o tema/problema que pretendo desenvolver ao longo da pesquisa? Esta não seria exigência de pesquisa já realizada?”
Repito que a questão é muito pertinente.
Logicamente não é o caso do(a) remetente do e-mail, que pelo breve diálogo que travamos via web foi possível perceber que tem claro o objeto de pesquisa e a base teórica, tendo realizado as leituras devidas para elaboração do anteprojeto.
Mas o que creio seja importante frisar é que nenhuma pesquisa inicia do zero. Não se apreende algo sobre um objeto de investigação ao longo do Mestrado (ou Doutorado) e muito menos durante a redação da dissertação.
A pesquisa não começa após ser selecionado no Curso de Pós-Graduação.
A exigência do anteprojeto é exatamente para que se tenha conhecimento da bagagem intelectual do candidato, quais as leituras realizadas, qual a sua base teórica, qual o seu referencial doutrinário, qual o seu domínio sobre o tema.
O anteprojeto de dissertação não pode ser mera expectativa daquilo que o candidato desejaria estudar se selecionado.
Para o ingresso nos Cursos de Pós-graduação é imprescindível domínio mínimo prévio sobre o tema de investigação e a base teórica que irá orientar a pesquisa.
Exatamente por isso a exigência da Revisão da Literatura ou Referencial Teórico, que se concretiza na redação de um texto – normalmente em forma de artigo – onde o candidato demonstra o domínio sobre o tema que propõe pesquisar.
O anteprojeto de dissertação não pode ser mera expectativa daquilo que o candidato desejaria estudar se selecionado.
Para o ingresso nos Cursos de Pós-graduação é imprescindível domínio mínimo prévio sobre o tema de investigação e a base teórica que irá orientar a pesquisa.
Exatamente por isso a exigência da Revisão da Literatura ou Referencial Teórico, que se concretiza na redação de um texto – normalmente em forma de artigo – onde o candidato demonstra o domínio sobre o tema que propõe pesquisar.
Do contrário, o anteprojeto se transforma em um anti-projeto de dissertação.
Um comentário:
Valeu pela dica de Mestre! :)
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