Há tempos que penso em escrever sobre o movimento slow food cujo site está no gadget "Contraculturas para Degustar" – título inspirado nas ‘degustações’ sugeridas pelo Pan.
O primeiro contato que tive com a idéia – inicialmente gastronômica de negação dos fast foods a partir da reinvindicação da degustação tranqüila e prazerosa – foi através do álbum de 1991 da banda brasileira de jazz Nouvelle Cuisine, que levava no título o slogan Slow Food.
Hoje, ao ser despertado muito cedo para um sábado – por marteladas literais e não filosóficas ao melhor estilo nietzscheano, o que seria um prazer –, percorri minha lista de sites e de blogs para ler as novidades. Algumas atualizações muito interessantes, como as da Aldeia Blogal que, em seu característico estilo aforístico, fala de assuntos que pude compartilhar com o blogueiro nas últimas semanas (p. ex., o Sarau Elétrico temático sobre “os ricos”, a discussão sobre a morte de Les Paul e o próprio estilo aforístico do blog).
Todavia o novo post do Felipescreve me tocou muito e me instigou a falar sobre slow food, mas precisamente slow life. Quando vi que havia atualização do blog e que o título do post era “Passos que Olham”, imediatamente imaginei que o blogueiro iria escrever, em forma de catarse-desabafo, sobre uma incômoda experiência que teve nesta semana . Experiência própria de um Estado punitivo-policialesco que não respeita as liberdades individuais e a relação profissional entre defensor e cliente. Surpreendentemente, li um sensível post sobre slow life e o prazer que perdemos de caminhar pela cidade e de observar as diferenças que nela brotam.
Talvez fosse um pouco desta calma e desta sensibilidade que se tornou bandeira do movimento slow food que Baratta preconizava quando defendia que na política criminal o princípio da resposta não-contingencial deveria ser o principal orientador das ações legislativas. Algo que Ferrajoli instrumentaliza quando advoga a reserva de código.
O primeiro contato que tive com a idéia – inicialmente gastronômica de negação dos fast foods a partir da reinvindicação da degustação tranqüila e prazerosa – foi através do álbum de 1991 da banda brasileira de jazz Nouvelle Cuisine, que levava no título o slogan Slow Food.
Hoje, ao ser despertado muito cedo para um sábado – por marteladas literais e não filosóficas ao melhor estilo nietzscheano, o que seria um prazer –, percorri minha lista de sites e de blogs para ler as novidades. Algumas atualizações muito interessantes, como as da Aldeia Blogal que, em seu característico estilo aforístico, fala de assuntos que pude compartilhar com o blogueiro nas últimas semanas (p. ex., o Sarau Elétrico temático sobre “os ricos”, a discussão sobre a morte de Les Paul e o próprio estilo aforístico do blog).
Todavia o novo post do Felipescreve me tocou muito e me instigou a falar sobre slow food, mas precisamente slow life. Quando vi que havia atualização do blog e que o título do post era “Passos que Olham”, imediatamente imaginei que o blogueiro iria escrever, em forma de catarse-desabafo, sobre uma incômoda experiência que teve nesta semana . Experiência própria de um Estado punitivo-policialesco que não respeita as liberdades individuais e a relação profissional entre defensor e cliente. Surpreendentemente, li um sensível post sobre slow life e o prazer que perdemos de caminhar pela cidade e de observar as diferenças que nela brotam.
Talvez fosse um pouco desta calma e desta sensibilidade que se tornou bandeira do movimento slow food que Baratta preconizava quando defendia que na política criminal o princípio da resposta não-contingencial deveria ser o principal orientador das ações legislativas. Algo que Ferrajoli instrumentaliza quando advoga a reserva de código.
Apesar das marteladas, o dia começou muito bem com a leitura. Agora, é esperar um slow weekend.
Bala.
ResponderExcluirAdmito que me policio muito pra sempre tentar viver em slow, mesmo que pra isso tenha que abrir mão de muita coisa...
Dois baita posts (teu e do Felipe).
Salão! Sãlão! Tu sabes muito bem como me senti esta semana, depois do ocorrido. Espiado. Violado. Doeu muito, mas não quis deixar que o abuso dos outros contaminasse o meu (ab)uso do blog. Seria dar o gostinho a quem não sabe o que significam e qual o custo daqueles valores que estão no livro verde... talvez por serem verdes... quem sabe? Preferi seguir o teu conselho e "ressentir" a cidade, deixando os ressentimentos de lado.
ResponderExcluirÉ muito mais fácil um slow weekend quando o Inter ganha como ontem!!!!
ResponderExcluirDomingo quente, acabo de chegar do jogo do Grêmio e de abrir uma bem gelada...
ResponderExcluirPensei que era um post sobre o disco "ATOM HEART MOTHER"
ResponderExcluirIsso aí...bem minha filosofia!
ResponderExcluirUma sugestão a ti... como fico trabalhando na pernambuco e com uma horinha de almoço, vou ate o lugar consumista de POA - moinho xopim- só para uma almoço slow e já aproveitar a caminhada e, que sabe, algum papo com colegas que no meio aparecem!
Forte abraço e boa semana!!
Guigo
Tens toda razao - viver ^slow^ nao e so uma questao de degustacao, o que ja seria otimo, mas uma questao literalmente de sobrevivencia.
ResponderExcluirAbracao,
RTS.-