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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Criminologia Cultural e Rock


Do blog Remix, CLICRBS:

“Eu sou obsceno, mal e poderosamente sujo, sou um homem procurado, inimigo público número um”, cantava o finado Bon Scott. O grande vocalista do AC/DC sabia o quanto era perigoso fazer rock naquelas idos de 1970 _ e não apenas para si mesmo. Fazer rock era viver o rock, o que significava flertar com um estilo de vida potencialmente criminoso e que merecia ser visto como um problema de ordem social e política. Merecia, portanto, um estudo pelo viés da Criminologia.
Criminologia, para você que, como eu, não estudou Direito, é basicamente a ciência que estuda o crime como um fenômeno além do simples ato de infringir a lei. Ela escarafuncha todo tipo de hipóteses para explicar comportamentos criminosos _ o que inclui o rock’n'roll, vejam vocês.
Por isso, a galera do Centro Acadêmico André da Rocha, do curso de Direito da UFRGS, faz hoje e amanhã a segunda edição do seminário Criminologia Cultural e Rock. É uma baita oportunidade para quem quer entender o rock além da pirotecnia histérica que o promove, da música pura e simples e da trindade fechada com drogas e sexo _ mas que não ficarão de fora, claro.
A exemplo da primeira edição, gente gabaritada falará a respeito de movimentos que ajudaram a formatar e popularizar o rock, como a contracultura, a psicodelia e o punk, além das bandas, personagens, histórias e músicas cruciais para o gênero ao longo de meio século. Tudo bem informal, como não manda o figurino da casa.
O minicurso é gratuito e ocorre, nos dois dias, às 22h no Pantheon Acadêmico no prédio de Direito da UFRGS (João Pessoa, 80).

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