A Advertising Standards Authority (ASA, na sigla em inglês) considerou que o anúncio (ao lado) desrespeita as crenças cristãs, principalmente de católicos.
A empresa por trás do anúncio, no entanto, prometeu exibir posteres semelhantes em parte do trajeto que o Papa Bento 16 fará na capital britânica. A visita de estado do Papa, que começa nesta quinta-feira, é a primeira desde a criação da Igreja Anglicana em 1534.
A peça publicitária mostra uma modelo grávida, vestida de freira, saboreando o sorvete em uma igreja com os dizeres: "Concebido imaculadamente" em referência ao dogma cristão da concepção de Jesus e "Sorvete é a nossa religião".
A empresa britânica responsável pela peça disse que exibirá posteres com imagens semelhantes perto da Abadia de Westminster. A agenda do Papa prevê uma visita à abadia nesta sexta-feira, que será seguida da celebração de uma missa na Catedral de Westminster no sábado.
A empresa não revelou que imagem será exibida no novo anúncio, dizendo apenas que será uma "continuação do tema". Por meio de uma porta-voz, a empresa disse que a nova peça tem como objetivo "desafiar" a proibição do órgão regulador.
Por meio de um comunicado, a agência reguladora disse não poder fazer comentários sobre anúncios que ainda não foram divulgados, mas que está atuando, nos bastidores, para que o anunciante respeite as diretrizes.
A empresa disse ainda que tem o objetivo de comentar e questionar, usando a sátira e o humor, a relevância e a hipocrisia da religião e a postura da igreja em relação a questões sociais.
O anúncio proibido foi publicado em edições das revistas The Lady e Grazia.
Este é o segundo anúncio de Antonio Federici proibido pela ASA. Em 2009, uma imagem que mostrava um padre e uma freira se preparando para um beijo foi também rejeitada pela agência reguladora.
Fonte: BBC Brasil - UOL, 15.09.10
Para o próximo anúncio: Um padre e um coroinha fazendo "blow-job".
ResponderExcluirAbraço
Luiz Alberto
Ótima a propaganda!
ResponderExcluirParadoxo das "agências reguladoras": em tempos de internet a censura contra campanhas publicitárias só dá mais visibilidade e impacto a elas, e em escala mundial.