Na última reunião do ano do GCrim, além de realizar um balanço de 2010 e discutir os projetos para 2011, decidimos fazer uma confraternização - como todos os agrupamentos humanos o fazem nesta época.
A sugestão, acatada por todos, foi assistir, no último dia 16, o espetáculo "Cale-se", no Teatro de Arena (http://www.artistasgauchos.com.br/tarena/).
Conforme a sinopse: "espetáculo musical que apresenta canções brasileiras que foram proibidas de serem veiculadas parcial ou integralmente pelo Departamento de Censura Federal na época do governo militar no Brasil. Através dessas músicas, pretende-se contar um pouco da história da música brasileira deste período, e ressaltar sua importância para a cultura e formação artística do país."
O musical foi surpreendente e emocionante.
Todos ficamos muito tocados com a sensibilidade dos artistas com a escolha do repertório e com a interpretação. É o tipo de espetáculo que deveria ser visto por aqueles que esqueceram rapidamente nosso recente passado e lutam ferozmente contra as "posturas garantistas", defendendo a "relativização dos direitos fundamentais" a partir de "sofisticadas" teses fundadas nos princípios da "proporcionalidade" e da "proibição da insuficiência". Para eles nosso grito e nosso desprezo: "suas teses não significam nada mais do que inversão ideológica dos Direitos Humanos".
O espetáculo teve apresentação única neste final de ano. Mas segundo os organizadores será reapresentado em fevereiro, na programação do Porto Alegre Em Cena.
Uma excelente forma de encerrar as atividades de 2010 do GCrim.
Bem melhor que um "amigo oculto", não?
no nosso caso é: http://www.youtube.com/watch?v=8PaoLy7PHwk
ResponderExcluir:>
Votos a todos de um ano cheio de "correrias" acadêmicas!
Bjks
"a partir de "sofisticadas" teses fundadas nos princípios da "proporcionalidade" e da "proibição da insuficiência". Para eles nosso grito e nosso desprezo: "suas teses não significam nada mais do que inversão ideológica dos Direitos Humanos".
ResponderExcluirÉ ISSO.
Salo acompanho seu blog faz um tempo...
ResponderExcluirDiante de textos, (?) e mais textos, diante de teorias (?) e mais teorias, teses (?) e mais teses, livros (?) e mais livros, estantes (?) e mais estantes, e assim segue...
Afinal, o que quer a Criminologia?
Ao Thiago,
ResponderExcluirrecomendo leitura de "A criminologia traumatizada: um ensaio sobre violência e representação dos discursos criminológicos hegemônicos no sec. XX" de Alex C. Pandolfo e "A Criminologia nos entre-lugares: diálogos entre inclusão violenta, exclusão e subversão contemporânea" de José A. G. Linck.
A pergunta é simples com uma resposta que deve ser formulada por si mesma.
Boas leituras!!
Negar a injustiça! o resto é resto.
ResponderExcluirAbs.
quinho
Caro “Anônimo”.
ResponderExcluirAgradecido pelas sugestões...
Vou procurar esses textos...
Mas outra pergunta antes de qualquer leitura: esse texto do Pandolfo sobre “criminologia traumatizada” é a chamada criminologia trágica?
No mais é no mais...
Falow...
(muito melhor que "amigo oculto" - foi amigo visível ;-) )
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=wV4vAtPn5-Q&feature=related
"Esse silêncio todo
Me atordoa
Atordoado
Eu permaneço atento"
"Talvez o mundo
Não seja pequeno
Nem seja a vida
Um fato consumado
Quero inventar
O meu próprio pecado
Quero morrer
Do meu próprio veneno
Quero perder de vez
Tua cabeça
Minha cabeça
Perder teu juízo
(Cale-se!)"
Tava muito bom mesmo! Surpreendente a peça, recomendo a todos.
ResponderExcluirthiago, acho que o quinho disse tudo: o que a criminologia não quer é legitimar a injustiça. o resto é o resto. mas a pergunta pode ser: qual criminologia. pq existem criminologias que fazem exatamente isto: legitimar a dor, o sofrimento, a injustiça.
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