No Planeta sem Vida, repentistas cantam em versos rumores sobre insólito diálogo ocorrido numa determinada Instituição, muito tempo atrás, entre dois personagens fictícios: Quem Fica e Quem Sai.
Quem Fica ao ver Quem Sai sair sorrateiramente, aborda o quase-foragido para última conversa. Quem Sai respira fundo, porque sabe que a conversa seria interminável.
Quem Fica: “Colega, você realmente está deixando a nossa Instituição?” – o 'nossa' dito de forma pausada e marcante.
Quem Sai: “Sim, colega. Estou saindo.”
Quem Fica: “Mas colega, qual o motivo?”
Quem Sai [incomodado, tentando desviar o assunto proposto pela intempestiva indagação]: “Colega, existem vários motivos, nenhum específico.”
Quem Fica: “Mas colega, seriam estes motivos de ordem pessoal ou ocorreu aaalgo?” – este ‘aaalgo’ pronunciado após olhar ao redor, de forma arrastada, em voz baixa, definitivamente sugerindo ter ocorrido ‘aaalgo’.
Quem Sai [nitidamente constrangido e (quase) perdendo a paciência]: “Colega...”
Quem Fica [imediata e insistentemente]: “Mas Colega, você pensou bem no que está fazendo?” – a frase entoada de forma severa, misturando sentimento de raiva e reprovação.
Quem Sai [transformando a impaciência e o constrangimento em sarcasmo]: “Colega! Muito obrigado por chamar minha atenção! Realmente, tomei esta decisão sem ter qualquer momento de reflexão! Vou para casa pensar um pouco, pois agora, só agora, depois deste nosso diálogo, estou percebendo que não haveria motivo algum para decidir o que decidi. Nossa, onde estou com a cabeça...”
Quem Sai sai aliviado, rindo da insólita situação apesar de realmente acreditar no que aconteceu. Quem Fica fica e segue sem saber se 'aaalgo' ocorreu e sem entender o que se passou.
Quem Fica ao ver Quem Sai sair sorrateiramente, aborda o quase-foragido para última conversa. Quem Sai respira fundo, porque sabe que a conversa seria interminável.
Quem Fica: “Colega, você realmente está deixando a nossa Instituição?” – o 'nossa' dito de forma pausada e marcante.
Quem Sai: “Sim, colega. Estou saindo.”
Quem Fica: “Mas colega, qual o motivo?”
Quem Sai [incomodado, tentando desviar o assunto proposto pela intempestiva indagação]: “Colega, existem vários motivos, nenhum específico.”
Quem Fica: “Mas colega, seriam estes motivos de ordem pessoal ou ocorreu aaalgo?” – este ‘aaalgo’ pronunciado após olhar ao redor, de forma arrastada, em voz baixa, definitivamente sugerindo ter ocorrido ‘aaalgo’.
Quem Sai [nitidamente constrangido e (quase) perdendo a paciência]: “Colega...”
Quem Fica [imediata e insistentemente]: “Mas Colega, você pensou bem no que está fazendo?” – a frase entoada de forma severa, misturando sentimento de raiva e reprovação.
Quem Sai [transformando a impaciência e o constrangimento em sarcasmo]: “Colega! Muito obrigado por chamar minha atenção! Realmente, tomei esta decisão sem ter qualquer momento de reflexão! Vou para casa pensar um pouco, pois agora, só agora, depois deste nosso diálogo, estou percebendo que não haveria motivo algum para decidir o que decidi. Nossa, onde estou com a cabeça...”
Quem Sai sai aliviado, rindo da insólita situação apesar de realmente acreditar no que aconteceu. Quem Fica fica e segue sem saber se 'aaalgo' ocorreu e sem entender o que se passou.
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