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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Vivere Slow

"O livro nasceu não apenas das minhas reflexões e inquietudes, mas também do contato com pessoas empenhadas a modificar o seu estilo de vida e da oportunidade de viver experiências inovadoras relacionadas a uma nova cultura do tempo. Cultura que destaca a lentidão." (Maria Novo)
"Somos o tempo que nos resta." (Bonald)
Lendo, bem devagar, "Vivere Slow: apologia della lentezza", de Maria Novo.
Interessantes reflexões de como acentuar nossa preocupação com o cotidiano, como retomar uma consciência crítica e como construir alternativas e mudanças. Mudanças sobretudo neste estilo de vida fundado no conformismo social, na ética do sucesso e do consumo a qualquer preço.
Ao iniciar a leitura lembrei de uma frase célebre do Tyler Durden: "compramos coisas que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para impressionar pessoas que não gostamos."
A lentidão - "considerada como um referencial e não um objetivo", nos termos propostos por Maria Novo - pode ser uma excelente política (pessoal e coletiva) de resistência à cultura da competitividade e da performatividade.



2 comentários:

Anônimo disse...

Vou pensar com bastante vagar e atenção sobre a postagem e a proposta do livro Vivere slow; daqui a cinco, seis ou sete dias posto um comentário... tem até uma música que diz: "...a paz sem voz, a paz sem voz não é paz é medo. Às vezes eu falo com a vida, às vezes é ela quem diz, qual a paz que eu não quero conservar para tentar ser feliz..."

Anônimo disse...

Depois de muito refletir cheguei à conclusão de que viver slow não é deixar de fazer as coisas que se gosta e sim, fazer-las com justiça, atenção e transparência.
Compramos ingressos e iremos ao teatro do CIC no dia 18 de dezembro para ouvir à cantora Maria Gadu. Estou ciente que, em virtude da presunção de culpa que atualmente pesa sobre meu gênero, posso vir a ser preso durante a apresentação. Mesmo conhecendo a injusta ameaça de ser vingado, na minha pessoa, o crime cometido contra a senhora Maria da Penha, não vou deixar de assistir, juntamente com minha namorada, ao referido espetáculo. Não vou nem mesmo ficar observando a platéia para saber se um determinado comparecimento, que é mera probabilidade, terá se tornado fato e me obrigaria a me ausentar precocemente. Também estou ciente que informando minha presença ao evento em uma rede social posso vir a ser lido por alguém que, eventualmente, queira me ver preso e que por este motivo talvês minha sinceridade e precaução terminem, infelizmente, por aumentar a chançe de que o meu encarceramento naquela data venha efetivamente a ocorrer. Fiz minha opção e seja o que Deus quiser.