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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Dialética e Melancolia

"Ninguém tem de si mesmo uma visão espontânea e maduramente crítica. São os outros que nos chamam decisivamente a atenção para as nossas deficiências e nos obrigam a superar nossas automistificações. Precisamos aprender a digerir, no diálogo, eventualmente na discussão, na controvérsia, as observações que o interlocutor faz a nosso respeito e que nos desagradam, nos perturbam, mas podem estar nos ajudando a promover nossa difícil auto-renovação. Dialética - convém lembramos - é uma palavra que tem a mesma origem de diálogo. Para pensar a mudança e a contradição, o sujeito precisa incorporar as verdades de diferentes 'momentos', a riqueza de experiências que se realizam em condições diversas. O dialético, portanto, não pode deixar de ser um indivíduo capaz de ouvir o outro." (Konder, Walter Benjamin: o marxismo da melancolia)
Na imagem, "A Melancolia", de Dürer, gravura analisada por Benjamin em sua tese de livre-docência.



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