Absorto em meus pensamentos sobre as Instituições, em meio à leitura de uma Dissertação com "D" Maiúsculo - pois expõe sem meios-termos e em primeira pessoa toda ousadia de ser crítica ao tédio institucional -, recebo tristes notícias do front.
A "vontade de instituição" não se furta da tentativa de preencher com burocracia e de sufocar com fórmulas os (poucos) espaços em que se faz vida.
A representação que ocorre - e que inclusive cria interessante link com o post anterior - é a de Ian Anderson, dibujado na capa de uma das mais belas obras em vinil do incomparável Jethro Tull.
O título do long play, datado de 1976, fala por si: "Too Old to Rock'n'Roll, Too Young to Die!".
Um comentário:
O Jethro Tull foi a banda com a qual me iniciei no rock. Muito embora esse disco não seja comparável a um Aqualung ou a um Thick as a Brick, é muito bom. Eles, no Opinião, em 1998 ou 1999, foram um dos melhores shows que já vi.
No fim da música ele diz: "No, you're NEVER too old to rock'n'roll if you're too young to die!".
Acho que esse é o espírito, inclusive para se aguentar os solvancos institucionais.
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