O sujeito responde: "Pô, não ph...! Sabes que não gosto de imprensa. A gente fala uma coisa e os jornalistas - e, sobretudo, o público - sempre entendem outra..."
Chega em casa de noite, depois da aula, pronto para jantar com a mina e tomar um vinho. Telefone toca. Número desconhecido.
Primeiro impulso: não atender.
O sujeito reluta. O fone para de tocar. Toca novamente... Atende.
"Dr., é da redação da imprensa marrom, o Sr. teria um tempinho..."
O cara elabora: "Tudo bem, é interessante publicizar o que se pensa sobre o tema."
Longa entrevista, cerca de 30 minutos.
No final, repensa: "acho que ficou bom, não há o que se preocupar, o cara entendeu meu ponto de vista."
Resultado: a entrevista é publicada (aqui) e o sujeito, que até então se pensava abolicionista, vira um entusiasta das práticas da Polícia Militar no sistema carcerário.
Ridiculum Vitae!
12 comentários:
O entusiasta é o Saulo, fica frio.
Grande "SAULO"! Enaltecendo a DIGNIDADE da Brigada
Achei muito estranho quando eu li. Pô, como eles desvirtuam as coisas...
Cara, agora que me liguei... foi o Saulo que disse isso, pode ficar tranquilo ehhehee
hehehe...
Esta é a minha causa justificativa: foi o Saulo. Posso até dizer que o erro foi no sobrenome e não no nome. O entusiasta da BM é o Saulo Marinom, ex-Prof. da UFRGS. Hahahahah!
A culpa toda e do Canterji...
bah lamentável. quase mandei um e-mail pra esse palhaço
tá me irritei e mandei um email pro cara. uashduashduash
Pelamordedeus... essa vai realmente pra série "não há o que não haja". A questão que fica é: se pra publicar o que o jornalista bem entende, então pra que desperdiçar o tempo dele (e o do entrevistado)? Agora, o "Saulo", depois dessa distorção toda, ficou equivocadamente intencional :P...
pô Saulinho...
Acho que entrevistaram o Saulo, ex-secretário de Segurança Pública de SP, e acabaram trocando as bolas. Abs, Davi.
pfff... uma 'bizonhice' completa.
(ahnn, tem juiz que fiscaliza presídio é? HAHAHA - desculpe a risada incrédula.)
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