Os "sociólogos" da grande mídia, os "empresários morais", reclamavam da apatia do povo, que o brasileiro tinha memória curta e que não tinha qualquer capacidade de indignação.
Quando este mesmo "povo" se indignou e foi para as ruas, os chamaram de vândalos e antipatriotas.
Os "empresários morais" desejavam protestos "bem higiênicos", com pautas reivindicatórias assépticas (bem definidas dentro das suas expectativas), e com "líderes" que pudessem ser identificados e rapidamente cooptados como os novos representantes da nação.
É por isso que não conseguem interpretar o que está acontecendo. Seus recursos teóricos não conseguem captar pautas reivindicatórias que estejam fora do seu horizonte de controle.
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Um comentário:
Os jovens percebem que não conseguem entrar no mercado de trabalho com salários que proporcionem qualidade de vida. Não sabem exatamente porque seu trabalho vale tão pouco mas vão apontando os desperdícios mais óbvios , como os estadios da copa. Poucos sabem a real natureza do papel moeda mas a inflação torna óbvias as manipulações deste que ,bem usado, seria um mero instrumento facilitador das trocas. O Modelo atual de moeda, onde esta é lastreada em "bens a ser produzidos" permite manipulação e as politicas de expansão monetária causaram um "pileque". Agora está começando a "ressaca" estagflacionária. Os jovens que querem entrar no mercado de trabalho são os primeiros a sentir e a reclamar.
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