Recebi do João Flávio Evangelista e-mail sobre a campanha da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro visando combater a intolerância durante o Carnaval. Além de ações como a distribuição de panfletos sobre DSTs e capacitação de guardas municipais para atendimento digno à população LGBT, a iniciativa conta com este vídeo.
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2 comentários:
Me explica a Elza Soares
Achei legal o vídeo, mas pensei algumas coisas. No vídeo, há diversas manifestações contra o "preconceito", pelas mais diversas razões. No entanto, esse "preconceito" que aparece no vídeo não é, em nenhum momento, concretizado, quero dizer, dito em forma alguma atitude preconceituosa. Eu entendo que, para a proposta do vídeo, talvez seja desnecessário, mas ainda assim é interessante ver que esse "preconceito" do vídeo fica sempre assim, como "preconceito", sem muita explicação do que é. A mensagem é clara: preconceito não tá com nada, não podemos ter preconceito, não devemos ser preconceituosos. Na minha opinião, contudo, não basta condenar o preconceito - é preciso tornar visíveis as atitudes através das quais ele se manifesta, e condená-las, e não apenas condenar o "preconceito" ou o "ser preconceituoso". Caso contrário, fica algo como a questão do racismo, uma das nossas muitas formas de preconceito e discriminação: no país da miscigenação, a parte mais difícil de combater o racismo é fazer com que as pessoas percebam que ele de fato existe, por mais que todas saibam, acreditem e afirmem que não são rascistas, que "esse negócio de raça não existe". Não basta a condenação do "preconceito" - eu preciso entender que a minha conduta é preconceituosa para essa condenação tenha algum efeito. De qualquer forma, é um começo...
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