Alguns discursos sempre me irritaram profundamente na academia - sobretudo em bancas de seleção de pós-graduação e de defesas de monografia, dissertação ou tese. Sobretudo porque sempre soaram como escusas absolutórias - lembram da teoria criminológica denominada "técnicas de neutralização"? Não lembra? Então (re)leia o Baratta.
E estes discursos são bem fáceis de exemplificar: "professor, existe pouca bibliografia sobre o meu tema"; "professor, ninguém escreveu sobre isso antes"; "professor, na província onde moro eu não consigo acesso à bibliografia atualizada."
À primeira série de argumentos eu responderia de forma bastante simples: "acorda! não existe tema inédito ou tema que nunca tenha sido trabalhado ."
À segunda escusa, a resposta, que é complementar à primeira, deve ser mais contundente: "réélôôôu! aprenda a pesquisar!"
A minha querida amiga, Professora Doutora Maria Tereza Flores-Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Administração da PUCRS, concordaria comigo. Inclusive porque ela partilha do mesmo tipo de indignação.
Conversando ontem de noite com o Achutti - eu e a Mari saímos para jantar com o casal restaurativo Daniel e Raffa -, concluímos que, na atualidade, simplesmente não há mais qualquer tipo de desculpa para que um pesquisador não se tenha conhecimento pleno e atualizado sobre o que está sendo pesquisado nos principais centros de investigação do mundo.
As ferramentas de pesquisa que a internet fornece tornam pífia qualquer tentativa de escusa. E não estou falando apenas do óbvio google acadêmico. A CAPES - e é fundamental que se reconheça e se aplauda - inseriu a academia brasileira no universo de pesquisa mundial.
A criação do banco de teses e o acesso livre (gratuíto) que qualquer estudante universitário e de pós-graduação tem aos periódicos internacionais, nos coloca em situação de igualdade com os principais centros de referência do mundo - em termos de acesso, frise-se.
Na área da Criminologia, configurando o computador pessoal e com a senha de acesso da biblioteca da Faculdade, qualquer aluno consulta a íntegra dos principais periódicos do mundo - é só dar uma olhada na barra lateral do Antiblog para ter uma pequena ideia do que estou falando. A SAGE, principal editora acadêmica internacional, que publica os periódicos de referência, tem ferramentas de pesquisa espetaculares para coleta de material - confiram, p. ex., a pesquisa por disciplinas no site da editora: http://online.sagepub.com/browse/by/discipline.
E estes discursos são bem fáceis de exemplificar: "professor, existe pouca bibliografia sobre o meu tema"; "professor, ninguém escreveu sobre isso antes"; "professor, na província onde moro eu não consigo acesso à bibliografia atualizada."
À primeira série de argumentos eu responderia de forma bastante simples: "acorda! não existe tema inédito ou tema que nunca tenha sido trabalhado ."
À segunda escusa, a resposta, que é complementar à primeira, deve ser mais contundente: "réélôôôu! aprenda a pesquisar!"
A minha querida amiga, Professora Doutora Maria Tereza Flores-Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Administração da PUCRS, concordaria comigo. Inclusive porque ela partilha do mesmo tipo de indignação.
Conversando ontem de noite com o Achutti - eu e a Mari saímos para jantar com o casal restaurativo Daniel e Raffa -, concluímos que, na atualidade, simplesmente não há mais qualquer tipo de desculpa para que um pesquisador não se tenha conhecimento pleno e atualizado sobre o que está sendo pesquisado nos principais centros de investigação do mundo.
As ferramentas de pesquisa que a internet fornece tornam pífia qualquer tentativa de escusa. E não estou falando apenas do óbvio google acadêmico. A CAPES - e é fundamental que se reconheça e se aplauda - inseriu a academia brasileira no universo de pesquisa mundial.
A criação do banco de teses e o acesso livre (gratuíto) que qualquer estudante universitário e de pós-graduação tem aos periódicos internacionais, nos coloca em situação de igualdade com os principais centros de referência do mundo - em termos de acesso, frise-se.
Na área da Criminologia, configurando o computador pessoal e com a senha de acesso da biblioteca da Faculdade, qualquer aluno consulta a íntegra dos principais periódicos do mundo - é só dar uma olhada na barra lateral do Antiblog para ter uma pequena ideia do que estou falando. A SAGE, principal editora acadêmica internacional, que publica os periódicos de referência, tem ferramentas de pesquisa espetaculares para coleta de material - confiram, p. ex., a pesquisa por disciplinas no site da editora: http://online.sagepub.com/browse/by/discipline.
Em síntese: não há mais justificativa para que os investigadores nacionais (graduandos, mestrandos, doutorandos e professores) não estejam ligados nas últimas pesquisas sobre seus temas. Ninguém precisa mais sair de casa para acessar o que há de mais avançado na pesquisa acadêmica.