O Ministério da Justiça e o Instituto Sangari publicaram a pesquisa Mapa da Violência 2011 - Os Jovens do Brasil.
O estudo pretende indagar como a violência tem levado à morte os jovens brasileiros nas capitais, Estados, grandes conglomerados urbanos e municípios.
A pesquisa foi coordenada por Julio Waiselfisz e, apesar da grande precariedade nas informações disponíveis, as fontes foram coincidentes em afirmar que:
(a) As políticas desenvolvidas a partir de 2003 conseguiram estancar o íngreme crescimento da violência homicida que se vinha alastrando, desde 1980, sem solução de continuidade.
(b) Nossos índices permanecem ainda extremamente elevados, tanto quando comparamos nossos indicadores com os de outros países do mundo quanto na percepção e temores da população sobre sua própria insegurança.
(c) Nossa preocupação cresce quando verificamos que essa violência continua a ter como principal ator e vítima a nossa juventude. É nessa faixa etária, a dos jovens, que duas em cada três mortes se originam numa violência, seja ela homicídio, suicídio ou acidente de transporte.
(d) Nas mortes no trânsito, depois das quedas ocasionadas pelo novo Código de Trânsito de 1997, em 2004, os números retornam ao patamar anterior e seguem crescendo a partir dessa data.
(e) Os suicídios, por sua vez, continuam a não ter grande expressividade no país. Todavia, foipossível verificar a existência de um determinado número de municípios com índices exageradamente elevados, nos quais a totalidade ou a maior parte dos suicídios acontece nas populações indígenas, principalmente entre seus jovens.
A íntegra da pesquisa está disponível na web (aqui).
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Um comentário:
Lamentável a questão indígena no país. Engraçado, em debates políticos, não lembro de ter visto discussões em torno de questões relacionadas aos índios. Na escola, por exemplo, nossas crianças lembram que os índios existem somente na data dedicada a eles como sendo o seu dia.
Também existe uma série de outras demandas abandonadas, como por exemplo: o uso de drogas lícitas e ilícitas. O dia que o tal do CRACK chegar em alguma aldeia será o fim. O atual estágio de genocídio dos índios é feito pela indiferença.
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