Como atividade da II Jornada de Estudos Criminais foi rodado o filme Juízo, da cineasta Maria Augusta Ramos, que neste momento chega às locadoras.
A diretora havia gravado anteriormente o documentário Justiça.
Ambos são importantes registros etnográficos (em película) sobre a Administração da Justiça Penal e Juvenil no Brasil.
Justiça, desde o meu ponto de vista, parece ser melhor elaborado. Não sei se por questões orçamentárias, mas a pesquisa e o registro de Juízo ficou bastante restrito, em comparação ao filme anterior. O documentário relata, quase q2ue exclusivamente, o cotidiano de uma Vara da Infância e da Juventude e de uma instituição total do Rio de Janeiro.
Logicamente, em termos criminológicos, merece ser visto. Assim como em Justiça, é assustador ver na tela as agências de punitividade funcionando, ou melhor, é terrível ver como nós, operadores do direito, atuamos.
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