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[disponibilizo livros e artigos para download em Academia.edu e Scribd]

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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Orgasmo e Corporativismo Feminino


Domingão.
Em casa curtindo a ressaca do churras do pessoal do ICA na casa da Raffa; acertando os gráficos do ensaio do Pós-Doc; vendo a final do Hockey masculino entre EUA e Canadá na Sport TV; acompanhando a final da Taça Fernando Carvalho entre os da Azenha e os de Nóia pelo ClicRBS; navegando pela web encontro um blog muito legal que vai para a lista de parceiros contraculturais: Soco no Figo, do Paulo César Nascimento.
Do Soco no Figo chego ao Corporativismo Feminino, idealizado por sete mulheres.
No blog, a melhor campanha da web: Não Finja Orgasmo!
"NÃO FINJA ORGASMO!
Essa é uma campanha de utilidade pública para todas as mulheres.
Ao fingir orgasmo, você:
- Permite que alguns homens permaneçam RUINS na cama e, posteriormente, não se esforcem para a melhoria de sua performance.
- Ajuda na estima de homens que não são dignos do mérito.
- Contribui para a não-evolução do homo sapiens na cama. Pensem nas suas netas!
- Colabora para que mulheres engordem. Afinal, sem orgasmos múltiplos, vamos recorrer a barras e barras de puro chocolate libertador.
- Compactua com o orgulho de um macho que não é merecedor.
- Afasta o desejo do homem se aperfeiçoar."

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Realidade e Ficção e Realidade e Ficção

[Foto de Guta Weigert Behr]

"Quando a realidade começa a parecer com a ficção é o momento de fazer documentários." (De um Diretor de Cinema que não lembro o nome)

"Não podemos confundir a ficção da realidade com a realidade das ficções." (Lenio Streck)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Marcha do Orégano


Em decorrência do indeferimento da liminar no Habeas Corpus preventivo impetrado para realização da Marcha, amanhã será realizada a Marcha do Orégano, no MASP, em São Paulo.

Criminologia e Narratividade


Ambos são criminólogos - e dos bons. Do contrário não escreveriam sobre criminologia.
Mas se forem indagados sobre o que fazem, talvez a resposta seja outra.
Falo do Moysés da Fontoura Pinto Neto (Mox) e do Alexandre Costi Pandolfo (Pan). Amigos, acima de tudo, que publicaram instigante artigo (Criminologia e Narratividade: fazendo ecoar a alteridade) na Revista Novatio Iuris da Esade.

Na foto: Pan com sua boina (direita) conversando - muito profundamente, sem dúvida - com Mox (esquerda), na Book's Party no final de 2009.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Estado Penal: Theoretical Criminology e Wacquant


Recentemente lançado o número 01 do volume 14 da Theoretical Criminology, fevereiro de 2010. O número é temático sobre a tese de Wacquant acerca do Estado Penal no horizonte do neoliberalismo.
O volume é composto integralmente por análises e críticas da perspectiva do criminólogo de Berkeley.

Sumário:
Benjamin Goold, Ian Loader and Angelica Thumala, Consuming security?: Tools for a sociology of security consumption
Graham Ellison and Mary O'Rawe, Security governance in transition: The compartmentalizing, crowding out and corralling of policing and security in Northern Ireland
John L. Campbell, Neoliberalism’s penal and debtor states: A rejoinder to Loïc Wacquant
Bernard E. Harcourt, Neoliberal penality: A brief genealogy
Margit Mayer, Punishing the Poor - a debate: Some questions on Wacquant’s theorizing the neoliberal state
Jamie Peck, Zombie neoliberalism and the ambidextrous state
Frances Fox Piven, A response to Wacquant
Mariana Valverde, Comment on Loïc Wacquant’s ‘Theoretical Coda’ to Punishing the Poor

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Kindle


Quem me conhece sabe que questões tecnológicas me atraem muito. Sobretudo se puderem ser utilizadas na atividade acadêmica - como é o caso do blog.
Com todos que têm o hábito da leitura, fiquei com um pouco de receio dos readers, como o Kindle. Mas resolvi comprar pela Amazon, assim como estou acostumado a adquirir livros pelo site. A questão é que livros nós não pagamos IPI. E como só compro livros, estranhei que o preço do reader quase duplicou - o Kindle é qualificado como eletrônico. Como vinha para os EUA, esperei para adquirir aqui, sem os impostos - como se compra pela Amazon, há necessidade de indicar endereço para recebimento e indiquei o do Hotel.
Bueno, comprei o leitor. E estou fazendo propaganda explicitamente.
A máquina é bastante amigável no manuseio e de ótima leitura. Não há dificuldade alguma.
Estava com um pouco de medo pois tenho o hábito de escrever nos livros, glosando, sublinhando, anotando. Com o Kindle não apenas é possível sublinhar o texto como abrir janelas e fazer anotações.
O primeiro livro que comprei foi o único jurídico em português, do Alexandre Morais da Rosa. Grande livro (excelente a análise) e grande iniciativa do Alexandre.
O que é muito legal é que qualquer artigo em word ou pdf pode ser convertido (quase imediatamente) em formado Kindle. Mais (e o que tenho utilizado muito): no próprio reader há um dicionário Oxford atualizado. Assim, a leitura dos artigos dos periódicos de criminologia - praticamente todos em língua inglesa - é muito facilitada, pois o próprio 'livro' realiza a tradução do termo duvidoso.
Além disso, em viagens longas, o peso diminui muito.
A maquininha facilitou muito minha vida no último mês.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Prisões e Feminilidades


A Mônica Delfino enviou para o pai. O pai me enviou e eu disponibilizo no Antiblog.
Trata-se da coluna de hoje do Contardo Calligaris na Folha de São Paulo, sobre a questão feminina nos Presídios.

A Lealdade das Mulheres - Contardo Calligaris
Na tarde de quinta-feira passada, estive no Presídio Feminino do Butantã, situado na rodovia Raposo Tavares, longe do bairro paulistano do Butantã.Aconteceu assim: antes do fim de ano, Wagner Paulo da Silva, que eu não conhecia, me escreveu explicando que ele organizava um grupo de leitura regular para detentas desse presídio. O grupo (mais ou menos 25 mulheres) tinha discutido uma de minhas colunas; quem sabe eu me dispusesse a proporcionar um "encontro com o autor"?
Soube depois que Wagner da Silva e Durvalino Peco animam há anos esse grupo de leitura para detentas do presídio do Butantã e, agora, com o apoio do Estado de São Paulo, estendem o programa a 26 penitenciárias da região metropolitana (para isso, eles promovem, na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, um curso gratuito de formação de mediadores -as inscrições já estão encerradas, mas vale a pena conferir: www.fespsp. org.br/leiturativa/).
Enfim, voltando das férias, liberei uma tarde para aceitar o convite e encontrar minhas leitoras. Ficamos conversando mais ou menos duas horas, e saí de lá com algumas reflexões. Eis uma delas.
A prisão, para as mulheres, é uma punição mais severa do que para os homens, e a causa dessa diferença é um atributo feminino.
Claro, há homens leais e mulheres desleais, mas, em regra, a lealdade é uma qualidade mais feminina do que masculina. Não estou pensando na fidelidade amorosa e sexual -nesse campo, homens e mulheres são capazes das mesmas "traições". Penso numa lealdade mais fundamental, que uma comparação vai explicar facilmente.
Em dia de visita numa penitenciária masculina, a fila de mulheres (esposas, mães, filhas, irmãs) é longa: facilmente, é mais de uma visita feminina por cada preso.
Em dia de visita numa penitenciária feminina, a fila é curta e, em sua grande maioria, composta pelas mães das detentas; os homens aparecem num número irrisório. Sei lá, por 700 mulheres no presídio, uma dúzia de gatos pingados visitando. Os homens se esquecem de suas companheiras assim que as portas do presídio se fecham sobre elas. Abandonada pelo companheiro ou marido, a mulher (outra prova de lealdade) prefere duvidar de si: será que o marido nunca comparece porque ela não é, nunca foi, a mulher que ele queria?
A deslealdade masculina aparece também quando os homens são presos; eles são bem felizes de receber a visita das mulheres que voltam a cada semana, lealmente, anos a fio, mas, com frequência, se esquecem dos filhos que deixaram fora do presídio.
As mulheres presas, ao contrário, só pensam nas crianças que estão lá fora (em geral, com a avó; quase nunca com o pai). E, de novo, a lealdade com as crianças as leva a duvidarem de si mesmas: no dia em que sairão do presídio, os filhos não as reconhecerão, ou então, de qualquer forma, eles já gostam de avós, vizinhas, tutores e tutoras mais do que delas - e por aí vai.
Facilmente, as mães detentas vivem o afastamento das crianças não como consequência da punição pelos crimes que elas cometeram, mas, bem mais sofrido, como punição por elas não "merecerem" ser mães -como se os filhos estivessem longe porque elas não souberam e não saberiam ser mães.
As mulheres, qualquer criminologista sabe, agem criminosamente por razões diversas das dos homens. Em regra, matam por paixão amorosa; quando traficam ou assaltam é, frequentemente, para acompanhar o parceiro. Com isso, a prisão feminina é uma espécie de pena do talião: crimes cometidos por amor são punidos pelo sumiço dos homens amados e pelo medo da perda do amor das crianças.
Na época em que trabalhei em instituições psiquiátricas fechadas, quando o expediente terminava e estava na hora de ir embora, no fim do dia, eu era acometido por uma tristeza profunda. Acabava de compartilhar um bom tempo com os que estavam lá internados, e eis que, agora, eu ia embora, para uma casa, uma companhia, o convívio dos amigos. E eles, não; eles ficavam. A tristeza era uma espécie de culpa por abandoná-los no que era, de fato, uma desolação. Pois bem, ao sair da penitenciária do Butantã, não senti nada disso, pois não havia desolação. Não teria como fazer elogio maior à direção do presídio, à equipe que lá trabalha e às detentas que encontrei, pela resiliência de sua vontade de viver.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sobre Prisões e Tratamentos Degradantes

["Tratamento cruel, desumano e degradante dos presos sob controle norte-americano torna os Estados Unidos menos seguro, viola nossos valores nacionais, deteriora nossa reputação no mundo e não pode ser justificado."]

Na imagem, cartaz colado na porta da sala 478, do Barrows Hall, Departamento de Sociologia, Universidade de Berkeley, Berkeley, Califórnia. Escritório do Prof. Loic Wacquant.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Flash Mob


Eu e Mari estamos em San Francisco. Ontem, sábado, dia 13 de fevereiro, no final da manhã, na espera daqueles simpáticos bondes para ir para Castro - bairro popularizado pelo político e militante gay Harvey Milk -, assistimos uma interessante manifestação de Flash Mob.

Em princípio não entendemos muito bem o que estava se passando, com pessoas cruzando a rua e se abraçando no meio da Market Ave, a principal (e única plana) da cidade. Depois percebemos que só poderia ser um encontro de integrantes do Flash Mob, fato confirmado por uma das pessoas que esperava o bonde conosco e se divertia com a cena.

Como fomos surpreendidos, não conseguimos fazer uma adequada filmagem (e mesmo a inadequada eu não consegui fazer o upload para o blog pois a internet do ap. que alugamos é muito lenta).

Mas como já havia postado anteriormente minhas impressões sobre o Flash Mob, fica o registro nas fotos assinadas pela Mari.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ayahuasca e Criminalização


A Miriam Guindani enviou Manifesto do NEIP - Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (http://www.neip.info/), contra a forma de veiculação das notícias sobre a Ayahuasca divulgadas pelas Revistas Veja e Isto É .

Trata-se de abaixo-assinado demonstrando "repúdio ao recente processo de desqualificação das religiões ayahuasqueiras brasileiras – o Santo Daime, a Barquinha e a União do Vegetal – que tem se dado através da veiculação de matérias obscurantistas e indutoras de juízos equivocados e preconceituosos. Referimo-nos à nota “Liberado” da Revista Veja (ed. 2150, 3/02/2010, não assinada) e à matéria “As Encruzilhadas do Daime” da Revista Isto É (ed. 2100, 5/02/2010, de Hélio Gomes)."

O Manifesto é fundamentado nos direitos à liberdade religiosa, cultural e de expressão e demonstra a preocupação com a abordagem sensacionalista dos referidos periódicos.

Fundamental que as pessoas que defendem as políticas antiproibicionistaso assinem o documento enviando e-mail para o NEIP com seus dados acadêmicos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

De Imprensa, Medos e Sensacionalismos


Venho acompanhando com cuidado a imprensa gaúcha, sobretudo o principal Jornal do Rio Grande do Sul, Zero Hora.

Aliás, uma das dissertações que estou orientando no PPGCCrim da PUC é exatamente o retrato que a imprensa gaúcha tem produzido sobre a questão prisional (qual o olhar? o que transmite? como aborda? o que omite?).

Em matéria de trânsito, não é esporádico - pelo contrário, é inapropriadamente comum - a utilização pelo Jornal de expressões como "massacre" e "carnificina".

Na matéria de capa de ontem, dia 11 de fevereiro, véspera do feriado de Carnaval, a manchete era: "Operação tenta evitar massacre no trânsito".

O segundo parágrafo da reportagem destacava: "Vinte pessoas podem morrer no trânsito gaúcho entre amanhã e quarta-feira – a julgar pela média dos últimos carnavais. Foram pelo menos 205 mortos nas ruas e rodovias do Rio Grande do Sul em uma década, de 2000 a 2009, durante os dias que deveriam ser de alegria, conforme levantamento de Zero Hora que leva em conta o período das 12h da sexta-feira às 12h da Quarta-Feira de Cinzas. Isso significa que cada dia de feriadão custou quatro vidas nas estradas do Estado ao longo dos anos 2000. Para tentar reverter essa tendência, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Comando Rodoviário da Brigada Militar prometem força total no feriadão: um exército de 1.388 homens para evitar a carnificina." (grifei)

A pergunta que proponho é a seguinte: o número de 205 mortos no trânsito, em dez anos, durante os feriados de Carnaval, efetiva um "massacre", constitui uma "carnificina"?

Um dos principais exemplos da sociedade de risco, a partir de Beck e dos demais sociólogos que compartilham deste conceito, é a questão do tráfego. E inexoravelmente a condução de veículos é uma das situações de risco mais claras da pós-modernidade.

Para os amantes da teoria do delito, Welzel elabora o princípio da confiança para explicar os crimes culposos tralhando exatamente com a questão do tráfego urbano. Diz, inclusive, que por mais surpreendente que isto possa parecer, ninguém sai de casa dirigindo seu automóvel sem estar orientado pelo princípio de confiança de que todos os demais irão respeitar as regras de trânito e ser zelosos na condução dos veículos.

Mas voltando a reportagem, proponho a seguinte equação: números de pessoas que se deslocam de suas cidades no feriado de Carnaval, número de automóveis que conduzem estas pessoas, velocidade média empregada nas rodovias, sinalização e manutenção das rodovias, negligências comuns ao volante (de ultrapassagens forçadas ao consumo de álcool e demais drogas) = número de vítimas no trânsito.

É possível extrair do número apresentado pelo Jornal verdadeiro "massacre" ou "carnificina"? Penso que não.

Logicamente não se está a dizer que o número de mortos é pequeno ou tolerável. A morte de uma pessoa é fato a ser lamentado.

Mas pelas condições acima apresentadas, provavelmente tenhamos "mais sorte do que juízo" ao enfrentarmos esta situação de risco.

Para finalizar, fica a questão da forma de abordagem cada vez mais sensacionalista da imprensa.

Lembro, quando leio este tipo de reportagem - que é muito similar às demais que sustentam o populismo punitivo - do livro de Barry Glassner intitulado "A Cultura do Medo" - inclusive há um capítulo dedicado ao trânsito nas grandes metrópoles, apesar de não ser o tema central. O subtítulo é sugestivo: "Why Americans Are Afraid of the Wrong Things".

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sobre Representações e Significados


O debate sobre a tira do Angeli rendeu muitos comentários. E isso é muito bom, pois demonstra que temos muito o que conversar sobre este tema.

Eu e a Mari discutimos muito sobre a tira e os comentários - inclusive porque ela havia sugerido a publicação.

E pensamos como a questão da violência de gênero, fruto do machismo impregnado em nossa sociedade falocêntrica, ainda seja tratado com certo grau de normalidade.

Neste sentido, pensamos que se o tema fosse transposto para questões históricas mais contundentes, onde a normalização da violência atingiu graus patológicos de violência genocida, fosse possível encontrar chaves de leituras que auxiliassem a análise do caso.

Pensamos como seria a reação se cena similar tivesse como vítimas da violência judeus, negros, (i)migrantes, gays, lésbicas, travestis, transgêneros.

A pergunta que nos colocamos é se a reação não seria de total indignação por serem violências que saíram do estado (patológico) de normalidade, atingiram grau superlativo e foram compreendidas como limites éticos que não podem ser ultrapassados. Em outros termos, constituíram-se como limites de intolerabilidade à tolerabilidade máxima.

Uma hipótese para um quadrinho fictício:
Cena 01: Judeu em uma sala de espera de um consultório médico e comenta com um Skinhead: "A medicação que ando tomando para asma não está melhorando muito minha respiração, me sinto ainda sufocado e isto me incomoda."
Cena 02: Skinhead saca gás lacrimogênio e sufoca o Judeu.
Cena 03: Skinhead, sarcasticamente, ironiza: "Pronto! Não tem do que reclamar. Faltava memória histórica."

Seria possível entender a tira fictícia como ironia, sarcasmo politicamente incorreto ou caricaturização?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Quadrinhos Punitivistas e Violentos: Criminologia Cultural

Hulsman, no imperdível "Penas Perdidas", destacava a importâncias dos Comics (Quadrinhos) na formação da cultura violenta e punitivista.
Sempre gostei do Angeli. Para falar a verdade, sempre fui fã do Angeli. O cara sempre representou ser, desde o meu ponto de vista, um grande crítico da cultura contemporânea.
Mas o cara deu uma pisada feia na bola, daquelas que coloca seu trabalho em questão.
Trata-se da tira publicada em 26.01.10 na Folha de São Paulo.


Cena 01: "Mário, há anos que você não me toca!”. Cena 02: Porrada. Cena 03: “Pronto! Não tem do que reclamar!”

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Etnografia e Criminologia Cultural


Jeff Ferrell é um dos principais autores da criminologia contemporânea. Seu trabalho com Keith Hayward e Jock Young sobre Criminologia Cultural define novos rumos para esta jovem 'ciência'.

"Cultural Criminology: an invitation" foi o principal texto de trabalho nas aulas do Mestrado em Ciências Criminais na PUCRS em 2009/2 - o primeiro capítulo do livro, que oferece uma visão global da obra e traça os principais temas de debate, pode ser acessado via web (clique aqui).

No livro e em seus principais artigos, Ferrell aborda a importância da pesquisa etnográfica para a Criminologia. Aliás, é nesta integração com o procedimento de investigação antropológico que aproxima a Criminologia dos Estudos Culturais e apresenta a Criminologia Cultural.

Dentre as inúmeras etnografias, a que realizada nos lixos urbanos é significativa e revela a quantidade de material desperdiçado pela cidade. "Empire of Scrounge: Underground Alternative Criminology", seu último livro, trata deste tema.

Abaixo link de vídeo de uma das suas incursões nos locais de desperdício urbano.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Criminologia e Jazz

O Marcelinho Mayora enviou verdadeiro presente.
Trata-se do vídeo do Sociology's All-Star Jazz Quartet, formado por Howie Becker, Douglas Mitchell, Robert Faulkner e Don Bennett, em apresentação em São Francisco, em 07 de agosto de 2009, na Convenção Nacional da Sociedade Norte-Americana de Sociologia.

Antiblog e Blogosfera


De férias, mas trabalhando bastate no ensaio do Pós-Doc - "O Papel dos Atores Processuais e a Emergência do Punitivismo no Brasil", título provisório -, não tenho tido muita inspiração para postar no Antiblog.

De qualquer forma é bom saber que o espaço tem sido acessado e que os posts têm sido lidos.

Dois novos blogs de leitores ficam como indicação: o do Fábio Ataíde, cuja temática é "criminalidade, desvio e processo penal", e o do Fábio Schlickmann, com muito material para concursos e provas jurídicas afins.